domingo, 13 de janeiro de 2008

Capella, uma estrela muito jovem ...

O diagrama ao lado mostra como ocorre a captura de plasma por uma componente de um sistema duplo. Fato semelhante ocorre com as duas estrelas principais do sistema capelino. A seguir temos uma imagem impressionante de Capella onde se pode ver com absoluta clareza o que acabamos de afirmar.

No Sistema Capella (Alpha-Aurigae) temos como estrelas principais uma BINÁRIA DO TIPO SPECTROSCOPIC, duplamente alinhada. Com a estrela Aa ligeiramente mais maciça, evoluindo mais rapidamente e um pouco mais fria que sua companheira Ab. Ambas se apresentam em seu primeiro ascendente para uma gigante vermelha. A estrela Aa já iniciou a fusão de seu hélio interno no carbono, pois a baixa quantidade de lítio em sua superfície é indicativa de uma diluição por um envelope inteiramente convectivo.
Veja no figura seguinte (a segunda desta página) o que está ocorrendo neste momento com as componentes Aa e Ab do sistema capelino.
O esquema feito acima reproduz com fidelidade a turbulência exibida na foto real.
Pelo fato da estrela Aa ser mais maciça ela possui uma força gravitacional maior e o efeito da maré que ocasiona em Ab gera maior turbulência, o que provoca um deslocamento de plasma no sentido da estrela de menor massa para a de maior massa. Em nada se compara à Terra tanto em matéria de estabilidade como em sua linha evolutiva. Veja você mesmo a foto ao lado.

A estrela de maior massa encontra-se na parte inferior.


Uma estrela jovem pode morrer antes de uma estrela velha? Com certeza isso ocorre quando a estrela jovem possui muito mais massa que o nosso Sol, que tomamos como referência pois dados muito bons asseguram sua idade em torno
de 6 bilhões de anos. Para efeito de comparação vamos fazer uma estimativa da idade de Capella
Aa . Consideremos a fórmula que demonstramos sumariamente em uma outra parte deste trabalho. Elaboramos um programinha bem simples em QB para agilizar os cálculos, uma vez que teríamos de recorrer a logaritmos para resolvê-la manualmente.
REM Cálculo do tempo médio de vida de uma estrela
REM
10 CLS
PRINT "Entre com o nome da ESTRELA:": INPUT n$
PRINT "Tempo de vida médio da Estrela:", n$
LET ms=1.99E+30
PRINT
PRINT "Razão entre as massas ms (do Sol) e da estrela (me)": PRINT
INPUT r
PRINT "me/ms =", r
REM Tomando por base a estimativa média do tempo de vida do Sol
LET vs=5500000000
PRINT "Massa do Sol:",ms
LET ve=vs*(1/r)^(2.33)
PRINT
PRINT "-----------------------------------------------------------------------------"
LET me=r*ms
PRINT "Tempo de vida média da estrela", n$
PRINT
PRINT "ve=",ve
PRINT "Tempo de vida média do Sol:",vs
PRINT
PRINT "Outro Cálculo?", "Digite s para continuar ou outra tecla para encerrar"
INPUT B$
IF B$="s" or B$="S" then GOTO 10
STOP
O resultado obtido foi o seguinte:
Massa do Sol: 1.99 E+30
me/ms = 2.7
Tempo de vida média da estrela Alpha Aurigae ou Aa Capella:
ve=5436072E+08
Tempo de vida média do Sol:
vs=5.5 E+09
O resultado mostra que a idade da estrela Aa encontra-se avaliada em torno de 543 milhões de anos. Algumas estimativas recuam um pouco mais: algo em torno de 525 milhões de anos. Não se pode esperar uma precisão quase absoluta em tal cálculo. Mas o fato mais apreciável é que, seguramente a idade de Capella (Aa) é oito vezes menor do a idade do Sol. Por certo, quando Capella se formou, alguns dinossauros já andavam na Terra.

7 comentários:

Débora disse...

Olá
Encontrei ste Blog no site o Racionalismo Cristão,doutrina a qual professo.
O RC não trata dos Exilados de Capella ,mas não impede que investiguemos sobre tudo,pois é uma doutrina progressista.
Eu,li com atenção a matéria e achei muito interessante.Vou estudar e voltar a comentar.
Vou linkar o Blog ,tudo bem?
abraço fraternal

Albino A. C. de Novaes disse...

Débora
Sou grato pelo seu comentário. Não precisa de minha autorização para linkar o Blog, afinal, o objetivo é justamente provocar um debate amplo sobre esta questão. Há algum tempo, em minhas palestras no Rio de Janeiro, tenho chamado a atenção para os rumos tomados pelo Movimento Espírita brasileiro; chego a afirmar que existe um abismo entre o que foi codificado por Kardec e o que se pratica como espiritismo. A Ciência não deixa dúvida e novos fatos vão se juntar aos que temos - equipamentos mais sofisticados têm enviado dados que tendem a sepultar qualquer possibilidade de que espíritos tenham se exilado na Terra originados de Capella.

A propósito do RC, eu sou sobrinho do Dr. Angelo Ferreira da Silva que durante 31 anos foi presidente em Recife de uma filial. Ele foi "banido" por descordar amplamente da politica administrativa do RC. Ele é um homem correto, sua seriedade e honestidade, constituem para mim um exemplo a ser seguido.

Meu fraterno abraço.

Albino A. C. de Novaes disse...

Errata: onde está escrito "descordar" leia-se "discordar".

Albino A. C. de Novaes disse...

a Alpha Aurigae : Capella.
a = 5 h 16 m 41 s d = 45° 59’ 53” Sp : G5 III et G0 III T = 5900° et 5300° m = 0,08 M = -0,48 L = 130 p = 77,29 Dist : 42 AL

(BC : -0,2 et -0,03) spectroscopique + 7 compagnons.

“Marie-Pierre, venez voir... là, dans le ciel ! Qu’est-ce que c’est ?...” Mon jeune voisin découvrait, pour la première fois de sa vie, un OVNI, un "objet volant non identifié". Il en était tout chose. Je regardai l’endroit qu’il m’indiquait. “C’est une étoile, Jean-François, elle s’appelle Capella”. - “ Mais non ! Une étoile, ça brille pas comme ça ! Regardez, elle est de toutes les couleurs !” - “Parce qu'elle est basse sur l’horizon !” Et de lui expliquer le phénomène de la réfraction. Las ! ce n’était pas une soucoupe volante: déception... Cependant, comme il ne cessait de fixer "sa" petite merveille, rivé sur place par son attrait unique, disons-le, [3] je m'éclipsai sans bruit, ne voulant pas briser ce qui restait de rêve...

"Capella" : oui, c'est une belle étoile ! Une "petite chèvre" ! La sixième par ordre d'éclat. N'imaginez pas une supergéante, ornée de protubérances démesurées. Non ! L'étoile est proche, à 42 AL, voilà qui explique sa forte brillance. Jaune comme le soleil. Lui ressemble-t-elle ? Non, pas du tout ! A 42 AL, notre soleil disparaîtrait dans les oubliettes du monde, lumignon imperceptible à l'oeil nu - à 10 parsecs, soit 32,6 AL, il serait de magnitude 4,7, tout juste visible à l'oeil nu.

Surprise ! En 1899, la belle star révéla son vrai visage. Deux étoiles invisibles façonnaient son unique faisceau - unique en apparence. Il fallut analyser avec beaucoup de soin son spectre pour dénicher les deux chevrettes. Blotties l'une contre l'autre, elles se contournent en 104 jours, depuis des lustres, sans fatigue, sans lassitude. Modèle de fidélité... Deux étoiles: voilà qui explique plus encore son éclat.

On voulut en savoir davantage. En 1919, l'interféromètre du mont Wilson parvint au bout de ses efforts. Il vit les deux étoiles distinctement, dans leurs cocons de lumière. Exploit ! Séparer 0"06 en 1919 ! En réalité, les deux astres se côtoient à 0,8 UA (demi-grand axe) : imaginez Vénus, la deuxième planète, métamorphosée en étoile, et vous aurez une idée de ce couple. Astres géants: 11 et 7 rayons solaires. Brillants: 80 et 50 soleils. Massifs: 3,5 et 3 masses solaires. Amalthée, toi, la brave chevrette qui as nourri le grand dieu de tes mamelles pleines de lait, nourris aujourd'hui notre rêve ! Longtemps, longtemps encore...

8 étoiles (dont un couple) environnent Capella, la plus proche se trouvant à 46", la plus lointaine à 12' (le couple).

Unknown disse...

Caro colega, muito interessante o seu trabalho bibliográfico, realmente foi a fundo no que a raça humana conhece sobre astronomia, entretanto, nós humanos temos limitações em visualizar outras possibilidades reencarnativas, talves lhe falte um pouco de literatura espirita para compreender o que alguns autores espiritas apresentam em certas obras. Percebi em sua busca, a intenção de encontrar outro planeta com as mesmas ou parecidas condições que encontramos na terra, talvez com relação a isso vc esteja certo, talvez este planeta não exista, assim como os humanos, somos 4 bilhões e todos temos as nossas particularidades, mesmo tendo uma visão completamente limitada com relação ao infinito, acredito que a terra seja unica, entretanto assim como o humano que vive no Islandia é diferente do humano que vive no Japão, como atribuir ao universo as mesmas condições para existência de vida que na terra? em suas palavras vc coloca o sol e a agua como elementos necessários para a vida orgânica em outros planetas, é ingênuo de sua parte acreditar isso, o organismo fisiológico que utilizamos para reencarnar na terra, provem de adaptações orgânicas gerenciadas pela natureza que por sua vez é gerenciada por uma inteligência superior a isso. Como esperar que a natureza desenvolva um organismo que necessite de enxofre para sobreviver em um planeta onde o elemento em maior disposição é a agua? é claro que minhas colocações aqui são muito superficiais com relação a grandiosidade e complexidade do assunto, e acredito que tão pouco não estou preparado para abordar com maior autoridade o mesmo, todavia, percebi em vc uma grande capacidade argumentativa e inteligência, porém foi muito a fundo na astronomia que acredito ser sua área de atuação, para confrontar algumas linhas de um conteúdo vastíssimo, pense que a criação divina desenvolve oportunidades reencarnativas em cada esfera de acordo com as condições de cada esfera, procure se aprofundar mais no espiritismo, mesmo porque, dentro da lei de causa e efeito, com a criação deste artigo e a publicação do mesmo, vc contraiu através da idéia transmitida, pendências que obrigarão estudar mais o espiritismo, e usar seus talentos esterográficos em pról da verdade absoluta. boa sorte.

Anônimo disse...

Alan Kardec e os espíritos na codificação não definem o lugar de onde veio a dita Raça Adâmica. Estes conhecimentos eram corrententes no final do século XIX e início do XX. Na verdade a idéia de capelinos tem origem na Teosofia e em outras filosofias espiritualistas, e pelo que me parece, foi levado ao meio espírita através de Chico Xavier e Emanuel. Não é possível precisar em termos de Controle Universal que os espíritos vieram de algum planeta orbitando essas estrelas capelinas. Assim como os indícios não parecem corroborar a existência de planetas rochosos nestas estrelas, mas o conhecimento científico é sempre passivel de atualizações. Desta maneira podemos considerar isso tudo como apenas uma hipótese que demorará ainda algum tempo para ser verificada. O importante em termos de espiritismo não é de onde veio, mas que existe uma solidariedade entre os mundos para que haja a evolução do espírito!

Albino A. C. de Novaes disse...

É temerário afirmar alguma coisa como verdadeiro tomando-se como base somente o que afirmam os mediuns, sob a alegação de autoria espiritual. Nossos critérios não são assim tao confiáveis quando se trata de autenticar a existência do fenômeno mediunico. Ficamos reféns da comunicação se não seguirmos as recomendações contidas no livro A Gênesis de Allan ardeKardec. Portanto, recomenda tudo examinar, pois, aceitar uma unica inverdade em meio a dez outras proposições seria um lamentavel desastre.