terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Porque os Exilados não Vieram de Capella?

A CRÍTICA é uma forma de trabalhar, a forma de um trabalho intelectual, que é o trabalho filosófico por excelência. Nesse sentido, EXCLUIR A CRÍTICA DO TRABALHO ESPÍRITA É NO MÍNIMO ABOLIR O LUGAR PRIVILEGIADO DA REALIZAÇÃO DE UM TRABALHO DE CONSTRUÇÃO DO SABER ESPÍRITA. Lembrai-vos de que, se é absurdo repelir sistematicamente todos os fenômenos de Além Túmulo, também não é prudente aceitá-los de olhos fechados (...). Que cada fato seja submetido a um exame rigoroso, minucioso, aprofundado, severo." - (LM). Convidamos você, espírita amigo, para um estudo comparativo das obras publicadas como sendo espíritas. A PEDRA DE TOQUE é a Codificação Espírita, lembrando que Allan Kardec, sempre considerou a Doutrina Espírita uma doutrina aberta e que não foi ditada completa, cabendo aos homens completá-la.
Para debater este e outros assuntos sugiro a Comunidade do orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1042686

A emissão de plasma e matérias estelares têm grande dimensão e alcance quando se trata de estrelas massivas e turbulentas como as gigantes amarelas de Capella.


O Sol com cerca de 6 bilhões de anos é considerada uma estrela de idade mediana e estável. Teve tempo suficiente para realizar os ciclos que lhe conferem maturidade e estabilidade – se um planeta rochoso estiver na posição certa, dificilmente deixará de completá-los. E foi o que aconteceu: a Terra reúne todas as condições.

Diferentemente, Capella é uma estrela muito jovem, sua idade estimada é de 525 milhões de anos. Mas seu ciclo de vida será muito menor do que o do Sol, pois possui aproximadamente 2,7 Msol . A outra componente apresenta massa 2,6 Msol .

As outras estrelas do sistema são anãs brancas, anãs vermelhas e uma anã marrom, que é na verdade uma proto-estrela e suas massas são consideravelmente menores do que a massa solar.

De acordo com Hummel e outros (1994) as estrelas Aa e de Ab são separadas por cerca de 0.730 UA (108 milhões de quilômetros) e movem-se com uma órbita circular (e= 0.000), com um período de somente 104.0 dias e uma inclinação orbital aproximadamente de 137.2° dA - perspectiva de um observador na terra. As duas estrelas brilhantes têm um outro par nas proximidades são as componentes não ofuscantes C e D em uma separação atual de aproximadamente 11.000 AUs, ou uns 0.17 light-years. As outras componentes na região do sistema, estão um pouco mais afastadas indo até a faixa limítrofe de 1 ly.



Aa Capella numa escala comparativa com outras estrelas mostra a diferença de tamanho com o nosso Sol. Por que os exilados não vieram de Capella? Apontaremos alguns fatores que demonstram ser falsa a idéia de vida orgânica em qualquer das esferas capelinas.


PRIMEIRO FATOR: A IDADE DO SISTEMA


A evolução de uma estrela depende de sua massa. As proto-estrelas com massa inferior a 0,06 massa solar nunca se tornarão quentes o suficiente para dar início a reações nucleares. Aquelas com massa entre 0,06 e l ,4 massa solar passam rapidamente para a seqüência principal e podem permanecer nela por pelo menos 10 bilhões de anos.

Quando o hidrogênio disponível se esgota, o núcleo se contrai, o que aumenta sua temperatura para 100 milhões de graus Celsius. Nessas condições, o hélio pode começar uma reação de fusão e a estrela se expande, tornando-se uma gigante vermelha. Finalmente, as camadas externas da estrela são expelidas, formando uma nebulosa planetária. O núcleo então se comprime e a estrela se toma uma pequena anã branca. Estrelas com massas solares de l ,4 a 4,2 evoluem mais rápido e morrem mais jovens, permanecendo na seqüência principal por cerca de um milhão de anos, antes de passar a gigante vermelha. A temperatura continua a aumentar, enquanto elementos mais pesados são sintetizados, até que o ferro é produzido a 700 milhões de graus Celsius. A estrela se desintegra em uma grande explosão e se transforma em supernova, espalhando uma imensa nuvem de poeira e gás, em cujo centro permanece uma pequena estrela de nêutrons que gira muito rápido e é extremamente densa: l cm3 tem massa de cerca de 250 milhões de toneladas.


Cientistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) descobriram uma espécie de poeira e rocha ao redor de um pulsar, um corpo celestial que surge em conseqüência dos restos da explosão de uma estrela.

É dessa forma que nascem os planetas. Existe uma grande possibilidade da Terra ter nascido assim, juntamente com a Lua.

Usando o telescópio infravermelho Spitzer da Nasa, cientistas do MIT observaram a radiação liberada pelo disco de destroços ao redor de um pulsar jovem, a 13.000 anos-luz da Terra. O pulsar já foi uma estrela gigante, que "morreu" numa explosão supernova há 100.000 anos.

Não houve tempo suficiente para a formação de planetas rochosos indispensáveis ao processo de “geração progressiva” que conduziria até o primeiro ser vivo sobre sua superfície.

Quando Capella se formou há 525 milhões de anos, segundo descobertas recentes na China e em várias regiões do mundo, já ocorria na Terra um surto evolutivo de diversas espécies animais. Os precursores de todas as criaturas modernas estavam lá. Há 3,5 bilhões de anos, as algas e seres microscópicos como as bactérias se espalhavam por vários recantos da Terra e foram dominantes por um período que corresponde a cerca de 90% da história da vida planetária. As provas de sua presença vão sendo desenterradas em todos os continentes. Segundo os pesquisadores, a natureza não age de maneira lenta e gradual como se poderia pensar. A revolução do período Cambriano deve ter durado apenas 5 milhões de anos, quando ainda o sistema Capellino se “desprendia” da nebulosa. Os primeiros ancestrais dos homens muito provavelmente já caminhavam nas savanas africanas. Para a eclosão da vida orgânica é indispensável a existência de um planeta rochoso e além disso, uma combinação química perfeita num ambiente propício; coisas que são possíveis somente com uma suficiente e necessária maturação do ambiente – o que não pode ser conseguido de um momento para o outro.

Na Terra, as condições para o surgimento dos primeiros homídios não foram as mesmas em todos os continentes. Rift Valley é a região que se mostrou favorável e onde muito provavelmente ocorreu a origem do homem, foi a África Oriental, justamente a que se encontra entre o Nilo, o Zambeze e o Oceano Indico, a sul do maciço Etíope. Acredita-se – e há muitos indícios que corroboram para que assim tenha sido e que confirmam a teoria de que a especialização geográfica é a única forma de evolução possível para os animais superiores. Em princípio, pois, deveria ser possível reconstruir as árvores genealógicas das descendências segundo os mapas paleográficos que indicam as barreiras fausnísticas.

A separação entre os grandes primatas e os africanos se deverá situar entre os 25 e os 20 milhões de anos, em decorrência da progressiva aridificação da Arábia e da Somália, assim como, mais tarde, pelo avanço do Mar Vermelho. Cerca de 3 milhões de anos separam o AUSTRALOPITHECUS do homem atual e 14 milhões de anos deste para o KENYAPITHECUS.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

ONDE ESTÃO OS PLANETAS DE CAPELLA?


Pesquisadores de diversos centros observacionais do mundo têm procurado exoplanetas e estruturas proto-planetárias, através da variação fotométrica, durante os eventuais trânsitos dos satélites colocados em órbita da Terra.

COROT é um deles – tem como alvo cerca de 30 estrelas jovens com idade de 5 a 10 Myr. A linha do lítio 670.7nm permite selecionar estrelas na faixa de idade desejada. Os alvos devem ser preferencialmente estrelas G e K de rotação elevada.


Ao invés do que se passa com o nosso Sol, a maioria das estrelas do Universo possue pelo menos uma estrela companheira à qual estão gravitacionalmente ligadas. A questão da formação desses sistemas tem sido alvo de apreciação entre os maiores especialistas em todo o mundo, ao longo dos últimos anos. Para tentar explicar o problema podemos considerar duas linhas de pensamento: a primeira considera um grande disco de poeiras fragmentando-se para dar origem a dois objetos protoestelares que depois evoluem para formar estrelas individuais. O disco pode também fragmentar-se em três, quatro ou mais partes - o que por certo daria origem a sistemas de estrelas múltiplas. Em muitos casos essas estrelas orbitam um centro de massa comum.




A equipe de cientistas coordenada e orientada por Jeremy Lim do Instituto de Astronomia e Astrofísica, da Academia Sinica, na China Formosa, examinou as protoestrelas em L1551 IRSS, um sistema estelar em formação localizada a 450 Ly da Terra. Usando o possante telescópio VLA (Very Large Array) foi descoberto uma terceira estrela que não era ainda conhecida. A análise dos objetos revelou detalhes que parecem suportar ambas as teorias. Segundo Lim, "O novo estudo mostra que os discos das duas protoestrelas principais se encontram alinhados um com o outro e alinhados com o disco circundante do sistema. Além disso, o seu movimento orbital assemelha-se ao do disco circundante." Os fatos que citamos comprovam que algo funciona como uma "pistola fumegante" detonando intermitentemente sustentando um modelo de fragmentação.


Um sistema múltiplo de estrelas é muito mais comum do que um sistema isolado como o que o nosso Sol constitui. Se Jupiter não tivesse "falhado" ou ainda melhor, se Júpiter tivesse incorporado as massas dos outros planetas gigantes, teriamos aqui um sistema duplo.

Até bem pouco tempo se pensava que O Sol estava relativamente isolado, numa região pouco "povoada" da Via Láctea, mas isto não é verdade. Um telescópio instalado em Arecipo, Chile, identificou pelo menos 20 novas estrelas nas proximidades solares, a menos de 33 Ly de distância. As estrelas descobertas são em geral mais velhas do que o Sol e só foram descobertas agora porque seubrilho é muito fraco e exige observações mais demoradas e mais técnicas. O observatório Interamericano de Cerro Tololo, construído em parceria dos chilenos com os americanos vem obtendo excelentes resultados desde o ano 2000 nessas novas pesquisas. Os 20 astros até agora encontrados são todas estrelas anãs vermelhas - bem menores que o nosso Sol, possuindo um brilho muito fraco, mas com um tempo de vida estimado em mais de 1 trilhão de anos. Lembramos que o Sol tem cerca de 5 bilhões de anos. A descoberta dessas estrelas pode liquidar a teoria do Big Bang.


Sistemas múltiplos como Capella (contendo pelo menos 9 estrelas) dificilmente apresentam formação planetária. Temos encontrado planetas em sistemas duplos e em sistemas triplos (não se descarta a possibilidade de que sistemas quádruplos também possa possuir planetas), a se levar em conta as observações feitas até agora, a probabilidade de se encontrar planetas em sistemas simples como o Sol ou em sistemas duplos, é bem mais significativa do que nos sistemas com um número maior de estrelas. E todos os planetas encontrados em sistemas duplos e triplos são gigantes gasosos e os poucos planetas rochosos foram encontrados em sistemas simples. O nosso sistema solar é ainda o sistema ideal.

CONVÉM DEIXAR BEM CLARO: NENHUM PLANETA FOI ENCONTRADO NO SISTEMA CAPELLA, O SISTEMA É CONSTITUÍDO DE NOVE FORMAÇÕES ESTELARES QUE APRESENTAM UM COMPORTAMENTO ORBITAL QUE INVIABILIZA A PRESENÇA DE PLANETAS.



NÃO EXISTE VIDA ORGÂNICA SEM PLANETAS!


Em Capella encontramos estrelas como:
Anãs vermelhas (frias) – são mais comuns no Universo - possuem baixa luminosidade – localizadas no diagrama HR na extremidade inferior da seqüência principal. Temperatura típica = 2700 K; raio = 0,1 R☼, Massa = 0,1 M☼; densidade em torno de 100 vezes a densidade do Sol.

Anãs marrons - estrelas de menor massa - muito baixa luminosidade, estrelas fracas, difíceis de serem detectadas. Classificadas em 1975 pela Astrônoma americana Jill Cornell Tatter . São proto-estrelas, massa menor que 0,08 M☼ - nunca queimarão hidrogênio, nunca atingirão a seqüência principal. Elas têm aproximadamente 13 a 60 Mjup; com uma temperatura efetiva de 1000 K. São conhecidas mais de 150 e uma delas no sistema α Aurigae.

Anãs brancas – encontram-se na margem inferior do diagrama HR.

As componentes anãs não são muito maiores do que a Terra.


De acordo com o glossário do Observatório Nacional assim se apresenta o sistema Capella ou Alpha Aurigae:

1- É um sistema de estrelas múltiplas que contém pelo menos 9 estrelas.

2- Este sistema brilhante está no Hemisfério Norte, a 45º da estrela Polaris, que é a estrela Polar do Norte .

3- Ela é a estrela mais notável, pelo brilho, na Constelação de Aurigae.












Alguns objetos interessantes em Capella:
  • Estrelas
1-As duas estrelas mais brilhantes em Capella são um sistema de estrelas binárias gigantes
2- Elas sâo ambas amarelas, como o nosso Sol, com massas 2,6 e 2,7 vezes a massa solar.
3- Uma delas é 9 vezes maior que o Sol e a outra é 12 vezes maior.
4- Cada uma delas libera, aproximadamente, 78 vezes a luz do Sol (As duas juntas chegam a brilhar 156 vezes mais que o Sol).
5- Estas duas estrelas estão aproximadamente a 43 Ly da Terra.


  • PLANETAS
Não há qualquer indicação de formação planetária em órbita de nenhuma das estrelas do Sistema.


Esquema mostrando a ejeção de plasma das estrelas principais de Capella
As duas gigantes amarela de Capella são, respectivamente, do tipo espectral G8III e G0III - no diagrama HR é colocada numa posição fora da seqüência principal.

Não há a menor dúvida de que estamos lidando com um sistema estelar altamente instável e, portanto, inviável para planetas tipo Terra.